Para que cada integrante de um consórcio possa receber sua carta de crédito, e assim adquirir seu bem material , é preciso desembolsar uma quantia mensal, acordado com a administradora. Mas você sabe como se calcula uma parcela de consórcio?

Se tem alguma dúvida sobre isso, esse é o artigo certo! Vamos explicar o que significa cada item e ensinar como calcular de forma correta. Boa leitura!

O que está incluso na parcela de consórcio?

A parcela de consórcio é composta por, no mínimo, três fatores: fundo comum, fundo de reserva e taxa de administração, mas também existem itens opcionais. 

Confira cada um deles:

1 - Fundo comum

O fundo comum é a base da parcela de consórcio, pois se refere ao fundo que será utilizado para pagar o bem em questão. Para chegar ao seu valor é analisado o total e dividido pelo número de prestações a serem pagas.

Por exemplo: se o bem que você deseja custa R$ 50 mil e seu consórcio tem 50 parcelas, quer dizer que o fundo comum é de R$ 1.000 por mês, sem contar com as demais taxas.

2 - Fundo de reserva

O fundo de reserva serve para proteger os participantes em caso de inadimplência de um ou mais membros do grupo.

Como é uma compra em que todos devem desembolsar um valor mensal, quando alguém não cumpre com a responsabilidade, pode colocar em risco a entrega do bem. É aí que o fundo de reserva é acionado.

Seu valor corresponde a uma porcentagem do valor final do bem e é diluído nas parcelas. Não existe uma taxa fixa, variando a cada administradora de consórcio. No entanto, a maioria gira em torno de 1% a 2% do total.

Ao encerrar o grupo, caso tenha algum valor no fundo que não foi utilizado, este é devolvido aos consorciados proporcionalmente.

3 - Taxa de administração

Na parcela de consórcio também está inclusa a taxa de administração, que nada mais é do que a remuneração da administradora para conduzir todo o processo.

Do início do grupo, passando pela realização das assembleias até a entrega do bem, a administradora precisa de pessoal capacitado para isso. E é através desta taxa que ela consegue manter esse atendimento.

O valor também varia conforme a empresa e é diluída nas parcelas do consórcio.

4 - Taxa de adesão (opcional)

Esta taxa não é uma regra, por isso vai depender da administradora do consórcio. Ela tem como objetivo servir de remuneração do vendedor autônomo ou empresa representante pela intermediação do consórcio. Seu pagamento ocorre fora das parcelas e é individual.

5 - Seguros (opcional)

A cobrança de seguro depende do bem contratado. Ele tem como objetivo proteger os participantes em casos de eventuais fatalidades, como morte ou invalidez do consorciado. Com isso o saldo devedor é quitado. 

Seu valor também varia e é diluído igualmente entre as prestações.

Como calcular a parcela de consórcio?

Para fazer o cálculo da parcela de consórcio é importante ter em mãos todos os valores corretamente.

Vamos trabalhar com um exemplo hipotético para ajudar você a esclarecer a composição desta conta.

Digamos que você fez um consórcio cujo valor total é de R$ 50 mil, com 50 prestações, e sua administradora cobra a taxa de 15%. Então temos:

• Valor do bem sem as taxas = R$ 50.000
• Taxa de administração = 15%
• Parcelas totais = 50

• Valor da taxa de administração total = 50.000 x 15% = R$ 7.500
• Valor da taxa de administração por parcela = 7.500 / 50 = R$ 150

• Valor da parcela = 50.000 / 50 = 1.000 + 150 = R$ 1.150
• Valor final do bem contratado = 1.150 x 50 = R$ 57.500

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Viu como é simples? Se houver a taxa de fundo de reserva ou seguro, é só fazer a conta igual ao da taxa de administração e depois a soma na parcela.

💡 Assista ao vídeo abaixo e entenda a diferença entre parcela linear e reduzida no consórcio:

Agora que você aprendeu quais valores formam uma parcela de consórcio, que tal entender na prática? Faça uma simulação no Consórcio Iveco e veja como é fácil!